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O Perigo dos Remédios “Milagrosos”: Por que a automedicação compromete sua saúde

Remédios "Milagrosos"

O Perigo dos Remédios “Milagrosos”: Por que a automedicação compromete sua saúde

  • 15 de dezembro, 2025

Quem nunca tomou um remédio por conta própria ao sentir algum tipo de dor? Provavelmente, em algum momento, você já viu uma propaganda sobre remédios milagrosos em programas de televisão, produtos que prometem resolver vários problemas de saúde e dores com apenas uma cápsula ao dia.  Também é comum se deparar com publicidades de medicamentos que prometem alívio rápido para dor, febre ou outros sintomas. Afinal, todos querem resolver o problema imediatamente, porque ninguém gosta de sentir dor ou ficar doente.

Porém, nem sempre o remédio milagroso funciona como promete e pode, inclusive, colocar sua saúde em risco.

Reunimos informações claras e confiáveis para que você entenda por que a automedicação pode comprometer sua saúde ao invés de ajudá-la.

O que é automedicação e por que ela é tão comum

 

A automedicação consiste em tomar medicamentos por conta própria, sem orientação médica, seja para aliviar sintomas, prevenir doenças ou realizar tratamentos sem diagnóstico adequado. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 35% dos medicamentos adquiridos nas farmácias brasileiras são comprados por pessoas que estão se automedicando. Essa prática pode agravar doenças e mascarar sintomas, dificultando o diagnóstico correto.

Muitas vezes, ela ocorre por falta de tempo, por influência de familiares ou amigos ou até por informações equivocadas encontradas na internet. No entanto, é importante lembrar que a automedicação pode trazer consequências graves à saúde.

Principais riscos da automedicação

 

Diagnóstico errado ou atrasado:

Ao se automedicar, você pode mascarar sintomas que indicam problemas sérios. Isso atrasa o diagnóstico correto e permite que a doença se agrave.

Efeitos colaterais:

Um medicamento que funciona bem para uma pessoa pode não ser seguro para outra. Além disso, o uso combinado de diferentes remédios pode anular ou potencializar efeitos, gerando complicações.

Resistência aos medicamentos:

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, o uso indiscriminado de antibióticos, muitas vezes por automedicação, favorece o surgimento de microrganismos resistentes, tornando futuros tratamentos menos eficazes.

Intoxicações:

O Ministério da Saúde alerta que o uso inadequado de medicamentos pode causar intoxicações graves, internações e até óbitos, representando um problema de saúde pública.

Reações alérgicas:

O sistema imunológico pode reagir de forma intensa a determinadas substâncias, provocando desde coceira e irritações até anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode colocar a vida em risco.  

Por que evitar a automedicação e buscar orientação profissional

Consultar um profissional da saúde antes de usar qualquer medicamento garante o uso racional e seguro, de acordo com as necessidades clínicas de cada paciente. Isso inclui a dose correta, a duração ideal do tratamento e o menor custo, assegurando eficácia e segurança.

Ao buscar orientação médica você garante: 

  • Diagnóstico preciso, evitando tratamentos ineficazes ou desnecessários;
  • Maior segurança, com avaliação de histórico, interações medicamentosas e dosagens;
  • Melhor eficácia do tratamento, com acompanhamento profissional;
  • Menos risco à saúde e mais tranquilidade para você e sua família.

Remédios milagrosos: um sinal de alerta

Se algo parece bom demais para ser verdade, desconfie.

Existem alguns sinais que indicam que um medicamento pode ser perigoso:

  • Promessas de cura rápida ou total, já medicamentos raramente oferecem benefícios amplos sem riscos;
  • Ausência de orientação médica ou receita, lembrando que apenas profissionais habilitados podem diagnosticar e prescrever medicamentos; 
  • Falta de evidência científica ou registro na Anvisa, o que representa um alerta grave quanto à segurança e eficácia do produto.

Optar por remédios milagrosos ou pela automedicação gera uma falsa sensação de controle, atrasa o tratamento adequado e pode causar danos à saúde, inclusive fatais.

  • Ao primeiro sintoma persistente, procure avaliação médica;
  • Não repita um tratamentos anteriores sem nova orientação, mesmo que o sintoma pareça o mesmo;
  • Informe seu médico sobre todos os medicamentos em uso, inclusive os de venda livre ou “naturais”;
  • Pergunte sobre dose, duração, possíveis efeitos colaterais e o que fazer em caso de reações adversas.

A automedicação pode parecer uma solução rápida, mas representa riscos reais, como atraso no diagnóstico, interações medicamentosas, resistência a medicamentos, agravamento de doenças e até risco de vida. Buscar orientação profissional e evitar remédios milagrosos, é a melhor forma de garantir tratamentos eficazes e seguros

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